Aconteceu numa praça, no Japão.
Não se sabe como o pássaro morreu.
Ele estava ali no asfalto, inerte, sem vida.
Seria um fato corriqueiro, mas o fotógrafo fez a grande diferença.
A Solidariedade
Segundo o relato do fotógrafo, uma outra ave permanecia próxima àquele corpo sem vida e ficara ali durante horas. Chamando pelo companheiro, ela pulava de galho em galho, sem temer os que se aproximavam, inclusive sem temer ao fotógrafo que se colocava bem próximo.
A Solicitação
Ela cantou num tom triste. Ela voou até o corpinho inerte, posou como querendo levantá-lo e alçou vôo até um jardim próximo. O fotógrafo entendeu o que ela pedia e, assim, foi até o meio da rua, retirou a ave morta e a colocou no canteiro indicado.
Só então a ave solidária levantou vôo e, atrás dela, todo o bando.
A Despedida.
As fotos traduzem a seqüência dos fatos e a beleza de sentimentos no reino animal.
Uma Questão de Amor e Carinho.
Segundo o relato de testemunhas, dezenas de aves, antes de partirem, sobrevoaram o corpinho do companheiro morto. As fotos mostram quanta verdade existiu naquele momento de dor e respeito.
Um grito de dor e lamento
Aquela ave que fez toda a cerimônia de despedida, quando o bando já ia alto, inesperadamente voltou ao corpo inerte no chão e, num grito de não aceitação da morte, tenta novamente chamar o companheiro à vida. Desesperada, mas com amor e carinho, ela se despede do companheiro, revelando o seu sentimento de dor.
Mas, agora, me respondam: Serão os animais realmente os irracionais?
Um comentário:
Agora sim estou te reconhecendo...Rs.
Gostei do seu novo Blog Fe, bem a cara de um biólogo mesmo.
Muito Triste o sofrimento do pássaro.
Mas penso o seguinte sobre isso:
Que a perda esta em todo lugar, a morte está presente na vida e infelizmente é inevitável.
Assim como o sentimento está dentro de todos nós humanos, está nas aves e nos outros animais que dividem este planeta conosco.
Este relato nada mais é uma demonstração de sentimento, sentimento de tristeza, de perda, de amor, de preoculpação e atenção.
Cada dia mais, vejo que não são meras coincidência que possuímos com o restante dos seres vivos, que realmente temos algo em comum e que somos muito parecidos com esses frágeis animais.
Te amo
e um grande beijo meu amor.
Isabella
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